1º Sábados
Salve Maria, escravos amados da Santíssima Virgem.
Venho lembra-los do que pediu nossa Doce Mãezinha aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. Disse então: “Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”.
E para ajuda-nos neste dia meditemos um pouco sobre o grande amor dos pastorinhos de Fátima pelo Imaculado Coração de Maria.
“Já disse que Nossa Senhora, a 13 de junho de 1917, me disse que nunca me deixaria, e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus; que foi, ao dizer estas palavras, que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.
Parece-me que, neste dia, este reflexo teve por fim principal infundir em nós um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria, assim como das outras duas vezes, o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade.
Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo coração Imaculado de Maria. A Jacinta dizia-me, de vez em quando: “Aquela Senhora disse que o Seu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá a Deus. Não gostas tanto?! Eu gosto tanto do Seu Coração! É tão bom!”
(…)A Jacinta escolheu, entre a ladainha de jaculatórias que o Senhor Padre Cruz nos sugeriu, a de “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação”. Às vezes, depois de a dizer, acrescentava, com aquela simplicidade que lhe era natural: “Gosto tanto do Coração Imaculado de Maria! É o Coração de nossa Mãezinha do Céu! Tu não gostas tanto de dizer muitas vezes; Doce Coração de Maria, Imaculado Coração de Maria?! Eu gosto tanto, tanto”.
Às vezes andava a apanhar as flores do campo e a cantar com uma música arranjada por ela no mesmo momento: “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação! Imaculado Coração de Maria, converte os pecadores, livra as almas do inferno!”.
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