O terceiro mandamento do decálogo ressalta a santidade do
sábado: “O sétimo dia é sábado, repouso absoluto em honra do Senhor”
(Ex 31,15). Este dia marca também a libertação de Israel da escravidão
do Egito e a Aliança que Deus estabeleceu com o povo. As pessoas devem
interromper o trabalho e tomarem novo fôlego. Neste dia, portanto, se
recorda a festa da liberdade humana.
Jesus reconheceu a santidade do sábado e, com a Sua
autoridade divina, deu-lhe a Sua interpretação autêntica: «O sábado foi
feito para o homem e não o homem para o sábado» (cf. Mc 2,27). Os
cristãos trocaram a celebração deste dia pelo domingo, em virtude da
Ressurreição de Cristo, que se torna o Dia do Senhor.
O domingo é o dia da Ressurreição
de Jesus Cristo. Como «primeiro dia da semana» (cf. Mc 16,2) ele evoca a
primeira criação. E como «oitavo dia», que segue o sábado, significa a
nova criação, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Tornou-se assim
para os cristãos o primeiro de todos os dias e de todas as festas: o dia
do Senhor, no qual Ele, com a Sua Páscoa, leva à realização a verdade
espiritual do sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em
Deus.
Os cristãos devem santificar o
domingo e as festas de preceito participando na Eucaristia do Senhor e
abstendo-se também das atividades que o impedem de prestar culto a Deus e
perturbam a alegria própria do dia do Senhor ou o devido descanso da
mente e do corpo. São permitidas as atividades ligadas a necessidades
familiares ou a serviços de grande utilidade social, desde que não criem
hábitos prejudiciais à santificação do domingo, à vida de família e à
saúde.
O
beato João Paulo II, na Carta Apostólica Dies Domini,
afirma que o domingo, dia do Senhor — como foi definido, desde os
tempos apostólicos, mereceu sempre, na história da Igreja, uma
consideração privilegiada devido à sua estreita conexão com o próprio
núcleo do mistério cristão. O domingo, de fato, recorda, no ritmo
semanal do tempo, o dia da Ressurreição de Cristo. É a Páscoa da semana,
na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, o
cumprimento n'Ele da primeira criação e o início da «nova criação» (cf.
II Cor 5,17). (DD 1)
Desta forma, o domingo é um verdadeiro serviço ao bem da
sociedade, porque é um sinal de resistência contra a liquidação do ser
humano pelo mundo do trabalho, por isso, os cristãos dos países marcados
pelo Cristianismo devem não somente solicitar a proteção estatal para
este dia, como também não exigir aos outros o trabalho que eles não
querem fazer nesse dia [domingo].
Portanto, deve-se reconhecer civilmente o domingo como dia festivo, para que todos possam gozar de repouso suficiente e de tempo livre para cuidar da vida religiosa, familiar, cultural e social e dispor de tempo propício para a meditação, reflexão, silêncio e estudo; assim como para praticar boas obras, servir os doentes e os anciãos.
Enfim, o cristão católico é chamado a participar da Santa Missa aos domingos, deixando de lado todos os trabalhadores que o impedem de adorar a Deus e de viver este dia nas suas dimensões de festa, alegria, descanso e restabelecimento. Razão pela qual é de interesse central para cada cristão católico “santificar” o domingo e outras festas de guarda.
Portanto, deve-se reconhecer civilmente o domingo como dia festivo, para que todos possam gozar de repouso suficiente e de tempo livre para cuidar da vida religiosa, familiar, cultural e social e dispor de tempo propício para a meditação, reflexão, silêncio e estudo; assim como para praticar boas obras, servir os doentes e os anciãos.
Enfim, o cristão católico é chamado a participar da Santa Missa aos domingos, deixando de lado todos os trabalhadores que o impedem de adorar a Deus e de viver este dia nas suas dimensões de festa, alegria, descanso e restabelecimento. Razão pela qual é de interesse central para cada cristão católico “santificar” o domingo e outras festas de guarda.
Redação Portal
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, 2168 a 2195 / www.cancaonova.com
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, 2168 a 2195 / www.cancaonova.com
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