Muitos cristãos, em todos os tempos, deram a sua vida pelo Evangelho e pelo Reino de Deus, imitando o próprio Cristo, que se entregou para a salvação do mundo. Jesus é o “Mártir dos mártires”; pois a sua entrega foi voluntária.
O cristianismo venceu o Império Romano somente depois que milhares de mártires derramaram seu sangue como tributo da implantação do Evangelho na Roma pagã. Na verdade, em todos os lugares onde o Evangelho entrou e floresceu, o sangue dos mártires foi derramado como semente lançado na terra nova.
O martírio cristão é diferente dos outros “martírios”. O cristão morre por fidelidade ao Evangelho e a Cristo, ao passo que o maometano, mulçumano, morre por nacionalismo, fundido entre si religião e etnia dentro de um contexto de “guerra santa”. Jamais isso poderá ser caracterizado como martírio, pois alem de ser um suicídio, provoca a morte de pessoas inocentes.
A palavra mártir vem do grego “martys”, “martyros” que significa testemunha. O papa Bento XVI assim se exprime:
“O martírio e a morte voluntariamente aceita por causa da fé cristã ou por causa do exercício de outra virtude relacionada com a fé”.
O martírio é uma graça que Deus concede a alguns; nem por isso o cristão deve procurar o martirio, e nem provocar os adversários da fé. A Igreja não aprova isso, pois poderia ser presunção e seria provocar o pecado do próximo ou dos algozes.
Para que haja martírio cristão é necessário que o fiel morra livremente por causa da fé. Não é qualquer pessoa que morra defendendo uma causa que é mártir.
Tem havido confusão sobre isto; as vezes são declarados, apressadamente, e sem o aval da Igreja, como “mártires”, alguns que na América Latina defenderam alguma causa política e não de fé.
Para que a Igreja declare oficialmente que alguém é mártir da fé, são feitas pesquisas a respeito da verdadeira causa da morte; a livre aceitação da morte; graças ou milagres obtidos por intercessão do (a) servo (a) de Deus. O sangue dos mártires continua a ser semente de novos cristãos, e será até a volta do Senhor.
Fonte: Felipe Aquino
Falta de liberdade e martírio dos cristãos na Terra Santa denunciou D. Fouad Twal em 2012
O Patriarca
latino de Jerusalém denunciou a precariedade da situação dos
cristãos na terra natal de Jesus, ao iniciar as celebrações das festas
pascais.
“Sonhamos levar uma vida normal, mas somos prisioneiros do ódio, da desconfiança e do medo de uns em relação aos outros”, assinalou o bispo jordano D. Fouad Twal, na Basílica do Santo Sepulcro, onde presidiu à celebração da Ceia do Senhor, seguida de uma procissão eucarística.
Na celebração participaram vários bispos, mais de centena e meia de padres de todo o mundo, fiéis de vários países e cristãos árabes locais.
“Para nós que vivemos sobre esta Terra Santa, Cristo continua a sofrer nos membros do seu corpo místico: nós, que somos confrontados em cada dia com a falta de liberdade e paz, com o vexame, os sofrimentos e mesmo o martírio”, disse o Patriarca Twal, principal figura da hierarquia católica da região.
O Patriarcado Latino de Jerusalém engloba a própria Cidade Santa, os Territórios Palestinos, Israel, Jordânia e Chipre.
D. Fouad Twal considera que as condições de vida dos cristãos ferem o “mais profundo” da sua alma.
“Temos tanta fome e sede de justiça e de paz”, revelou.
“Sonhamos levar uma vida normal, mas somos prisioneiros do ódio, da desconfiança e do medo de uns em relação aos outros”, assinalou o bispo jordano D. Fouad Twal, na Basílica do Santo Sepulcro, onde presidiu à celebração da Ceia do Senhor, seguida de uma procissão eucarística.
Na celebração participaram vários bispos, mais de centena e meia de padres de todo o mundo, fiéis de vários países e cristãos árabes locais.
“Para nós que vivemos sobre esta Terra Santa, Cristo continua a sofrer nos membros do seu corpo místico: nós, que somos confrontados em cada dia com a falta de liberdade e paz, com o vexame, os sofrimentos e mesmo o martírio”, disse o Patriarca Twal, principal figura da hierarquia católica da região.
O Patriarcado Latino de Jerusalém engloba a própria Cidade Santa, os Territórios Palestinos, Israel, Jordânia e Chipre.
D. Fouad Twal considera que as condições de vida dos cristãos ferem o “mais profundo” da sua alma.
“Temos tanta fome e sede de justiça e de paz”, revelou.
Fonte: www.radiovaticana.org
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