A
sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdade.
Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a
igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é
inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta
sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher
no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores
mais elementares.
Deus
criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma
diferença entre os dois gêneros. Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher"
faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus
para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita
sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher
tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o
projeto de Deus, contra a natureza humana.
A
liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a
sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina
de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a
consequente gravidez. Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa
sentir-se segura ou amada. Ledo engano. O que se vê são cada vez mais mulheres
frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias,
correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer
que não o invólucro.
A
liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem
presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é
destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares
estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade.
Portanto,
urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na
Criação. Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!!
Pe. Paulo Ricardo
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