"O Louco pela Imaculada"
Durante a sua vida, São Maximiliano expressara muitas vezes o desejo de morrer num dia de festa de Nossa Senhora. Eaté este desejo foi conduzido pela sua "Mãezinha". Ele morreu ao príncipio da tarde do dia 14 de Agosto, vigília da Assunção, e o seu funeral (a cremação) foi celebrada a 15 de Agosto , Solenidade de Nossa Senhora da Assunção.
São Maximiliano foi uma vítima mariana perfeita, foi um holocasto mariano total.
A Imaculadafoi toda a razão da sua existÊncia. Era dele a máxima que diz quase tudo num gesto fortíssimo:
"Minha Imaculada e meu tudo, meu tudo ,meu tudo"
Enão era ele próprio , porventura, a definir-se "Louco pela Imaculada"?
Sim ele foi, viveu e morreu como "louco pela Imaculada"."Peço para morrer no lugar dele"
Uma notícia terrível , de fazer gelar o sangue:fugiu um dos prisioneiro do bloco 14. O Santo pertencia àquele bloco. Se o prisioneiro não voltasse no dia seguinte dez prisioneiros seriam condenados a morte atroz: a morte à fome e ede no tenebroso "Brunker da morte".
Oprisioneiro não voltava. Não voltou.
Ao pôr-do -sol, o comandante Fritsch apresentou-se para escolher os dez a condenar.
O Santo não foi escolhido. Mas ouvia as últimas palavras, ditas com tormento, dos prisioneiros que eram escolhidos.
"Adeus, amigos; encontrar-nos-emos lá onde existe a verdadeira justiça" "Viva a Polônia" É por ela que dou minha vida" "Adeus!Adeus! minha pobre esposa, adeus meu s pobres filhos, ogora órfãos do vosso pai!"
A este último grito, dado soluçando pelo sargento GaJowniezek, o coração de São Maximiliano não aguentou mais. Eaconteceu a coisa mais incrível daquele campo:
O Santo saiu decididamente da sua fila e apresentou-se ao comandante Fritsh. De figura frágil, mas de porte nobre, com voz segura, disse: "PEÇO PARA MORRER NO LUGAR DAQUELE PAI DE FAMÍLIA".
O comandante ficou surpreendido durante alguns instantes. Incocebível, um pedido do gênero.
"E por quê?" - perguntou ao Santo.
"Porque sou velho e fraco; ele pelo contrário, tem mulher e filhos."
Só a caridade heróica faz falar assim, demonstrando que o amor quando é verdadeiro, não se preocupa com a morte, mas serve-se da morte para tornar amor supremo.
"Quem és?" - perguntou ainda o comandante.
"Sou um sacertode católico", respondeu o mártir.
Os Sacertotes eram particularmente odiados. A resposta do Santo foi um testemunho de fé que lhe mereceu a condenação. Pareceu então evidente que era mártir a caridade do mártir da fé.
"Aceito!" -foi a última palavra do comandante.
São Maximilano ,
patrono dos Irmãos da Fraternidade Arca de Maria.
Rogai por nós!
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