quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Feminismo a maior arma contra a mulher


                        Mulher qual é o seu espelho?

 “Sereis como deuses” (Gn3, 5).Dessa forma a serpente seduziu Eva ,e ela desobedeceu a ordem de Deus.
Com um “Sereis como o Homem” hoje a serpente seduz muitas mulheres para simplesmente abandonar o que realmente Deus concebeu com a dignidade feminina. Na Carta apostólica do Bem-aventurado Papa João Paulo II sobre a Dignidade da Mulher (Mulieris Dignitatem), ele nos diz referindo-se ao texto bíblico de Gêneses 3,16 que a consequência do pecado original, gerou uma ferida na ordem moral, uma perca na estabilidade e igualdade fundamental na unidade do homem e da mulher. Isso quer dizer que o homem e a mulher viviam em plena harmonia, que Eva não tentava fazer o papel de Adão, e nem Adão o de Eva porque cada um vivia conforme a sua particularidade.  E nos lembra também que homem e  mulher em  questão de dignidade são iguais, pois  são imagens e semelhança de Deus, e segue dizendo: “A mulher – em nome da liberdade do domínio do homem - não pode tender à apropriação das características masculinas, contra a sua própria originalidade feminina”(Mulieris Dignitatem).
O “ser mulher” é muito mais que meras características masculinas, o “ser mulher” está na sua vocação para a maternidade, a sua delicadeza natural. Os dons que Deus orna a sua Imagem e semelhança são únicos, é isso que a torna “Mulher”, negar esses dons é negar a essência e se negarmos a essência nos tornamos meras criaturas sem disponibilidade e sem reflexo e esplendor do Criador. “Por isso, cada mulher é aquela única criatura na terra que Deus quis por si mesma. Cada mulher herda do ‘principio’ a dignidade de pessoa precisamente como mulher” (Mulieris Dignitatem). O homem como um “Todo”  é entendido: homem e mulher, cada qual desempenhando o seu papel na sociedade, é inconcebível que a mulher exerça um papel que não seja dela,  um papel masculino, porque para nós seria  escândalo se homem concebesse e desce à luz, no mínimo ele passaria por ridículo, pois ele estará realizando um papel que não é dele e isso faz com que ele perca sua personalidade original.
Quando pensamos em revolução feminista logo vem em nossa mente à imagem de mulheres oprimidas psicologicamente e fisicamente, queimando sutiãs em praça pública,  mulheres sem voz e sem vez, sem nem uma dignidade, mais essa não é a situação das feministas que conhecemos. São mulheres de classe média, com grau superior, que usam o belo bordão: “Por que as mulheres estão sendo massacradas pela sociedade machista”. Que motivadas por um desejo de “liberdade” (que no fundo é uma libertinagem), se aprisionam em um universo estritamente masculino, deixam de ser feminina para ser machistas e ainda dizem que tem o direito de decidir, lutar por uma “liberdade” que simplesmente as transformaram em maquinas do prazer. Sim, é isso que elas querem quando falam sobre o aborto: “Sou eu que mando no meu corpo, por isso faço dele o que quero”.
A Igreja Católica nos dá exemplos de grandes mulheres: Beata Madre Teresa de Calcutá, Santa Teresa Benedita (filosofa), Santa Gianna Berreta Molla (Medica) e no patamar acima de todas essas, Maria Santíssima, que para Santa Teresa Benedita: ”Se Maria é o protótipo da genuína feminilidade, a imitação de Maria deve ser o fim da formação da jovem”, nem uma delas tentou ser Jesus ou o Papa, foram simplesmente: mulheres (no mais belo significado dessa palavra), comprometidas com o seu chamado e com a sociedade, principalmente, comprometidas com Deus, e assim elas nos deixaram os exemplos de dignidade e fortaleza feminina.
E sempre ficará em nós aquela pergunta da Sagrada Escritura: Uma mulher forte quem a encontrar?(Pr 31,10).
E a nossa resposta vem no Novo Testamento: “O Poderoso fez em mim Maravilhas”. (Lc 1,49).

“Em Maria, Eva redescobre qual é a verdadeira dignidade da mulher, da humanidade feminina. Esta descoberta deve chegar continuamente ao coração de cada mulher e plasmar a sua vocação e a sua vida.” (Mulieris Dignitatem)
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                                                                                     Ir. Teresa Luísa do Sacratíssimo Coração de Jesus.

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